quinta-feira, 28 de junho de 2012

NO FUTEBOL COMO NA VIDA

      E pronto! Acabou o nosso sonho de conquistar uma grande prova desportiva internacional. Parabéns ao nosso "diabinho" Platini, que parece gostar tanto de nós como nós dele, pelo seu palpite, agora quase certo de uma final a seu pedido: Alemanha-Espanha. Agora vamos reflectir e reunir, que são as duas actividades de que mais gostamos, vamos encher horas de debates televisivos e páginas de jornais e de revistas, a digerir o acontecimento, a falar da injustiça, da falta de sorte, dos postes, da barra da baliza, do relvado, do árbitro...

   Acho que a nossa selecção teve uma boa prestação nesta fase final. Exceptuando o primeiro jogo com a Alemanha, gostei da qualidade de jogo e da entrega dos jogadores, que nem sempre existe, como bem sabemos. Mas as regras do futebol são bem conhecidas e não mudaram; ganha a equipa que marca mais golos. Por isso não vale a pena fazer exercícios de auto-flagelação, como sempre acontece quando se perde. Tivemos 60% de posse de bola, conquistámos 10 cantos contra 2 da equipa contrária, atirámos 2 bolas ao poste, uma à barra... Mas os outros foram uma vez à nossa baliza, marcaram um golo e ganharam o jogo! Uma injustiça!... Estou a referir-me aos comentários habituais, de dirigentes, treinadores, jogadores e outros.
    No futebol, como em tudo o resto, somos assim. Trabalhamos muito, atiramos muitas bolas aos postes, mas os outros é que marcam os golos e ganham os jogos. Apenas porque fazem o que é preciso: marcar golos. Será que alguma vez será diferente?

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